Nasceu em Köszeg, Hungria, em 1924. Ingressou na Arquiabadia de Pannonhalma em 1942; fez seus votos em 1944 e foi ordenado sacerdote em 1948. Chegou ao Brasil em 1951 para auxiliar no trabalho pastoral da colônia húngara e no recém-criado Colégio Santo Américo, onde lecionou Matemática e Física.

Dom Valentim dedicou-se aos grupos de escotismo do Colégio e dos imigrantes húngaros; foi chefe dos escoteiros e responsável pelas temporadas de férias dos alunos do Colégio em Campos do Jordão. Faleceu precocemente, aos 34 anos de idade, despertando na comunidade monástica o desejo por novas vocações.

Nasceu na cidade de Pér, na Hungria, em 1900. Depois de participar como soldado na Primeira Guerra Mundial, entrou para Arquiabadia de Pannonhalma em 1920 e foi ordenado sacerdote em 1928. Nessa casa foi professor da Escola Superior de Magistério de Pannonhalma e no Ginásio dos Oblatos, além de pastor de almas, confessor, pregador e catequista na Hungria. Foi o primeiro beneditino húngaro a chegar ao Brasil como missionário dos imigrantes húngaros, em 23 de março de 1931. Viveu no Mosteiro de São Bento de São Paulo durante 7 anos. Além de percorrer todos os bairros da cidade de São Paulo, fez muitas viagens ao interior para realizar serviços pastorais nas colônias húngaras. Auxiliava na adaptação dos imigrantes e preocupava-se com a vida religiosa e cultural da colônia. Foi editor da Revista de Pannonhalma ( Pannonhalmi Szemle).

Em 1939 foi nomeado Vigário-fundador da Paróquia de Santo Estevão de Vila Anastásio, onde permaneceu por 33 anos. Participou da Fundação do Colégio Santo Américo e do Priorado de São Geraldo. No Colégio, lecionou Geografia e História entre 1951 e 1966. Faleceu em São Paulo em 1972.

Nasceu em Kapuvár, Hungria. Em 1931 entrou para a ordem de São Bento na Arquiabadia de Pannonhalma. Foi ordenado sacerdote em 1937. Lecionou latim e húngaro em ginásios da Ordem de São Bento na Hungria. Durante a guerra serviu o exército como capelão militar.

Emigrou para o Brasil em 1947. Trabalhou como redator do Jornal Gazeta Húngara e foi locutor do programa de rádio semanal mantido pelo jornal. Editou o boletim trimestral Pax durante o período em que a Gazeta Húngara não foi publicada. Foi professor de Latim no Colégio Santo Américo. Em seu trabalho de fé, foi mestre de noviços no Mosteiro São Geraldo e capelão da comunidade Católica de Santo Estevão da colônia húngara de 1963 até 1977, ano em que faleceu.

Nasceu em Doer, Hungria; fez sua vestição em 1932, a profissão monástica em 1934 e a ordenação em 1938. Emigrou para o Brasil em 1939 para auxiliar o trabalho de Dom Arnaldo com os imigrantes húngaros. Dedicou-se à comunidade húngara no Brasil, sendo seu capelão; foi coadjutor na Paróquia de Vila Anastácio, na capital. Realizou muitas visitas aos bairros e povoados de imigrantes no interior do Estado de São Paulo. Escrevia para o Jornal Gazeta Húngara, tornando-se editor entre 1948 e 1960.

Como professor lecionou História, Religião e Latim no Colégio Santo Américo e Religião no Grupo Escolar e Ginásio Estadual de Vila Anastásio. No Mosteiro São Geraldo foi Ecônomo, Subprior, Professor do Seminário e Mestre de Noviços. Faleceu em São Paulo, em 12 de agosto de 1985.

Nasceu em Budapeste, Hungria, em 1916. Entrou para Arquiabadia de Pannonhalma, fez seus votos em 1936 e foi ordenado sacerdote em 1940. Na Hungria, foi professor de Matemática nos colégios de Pannonhalma e Sopron; participou como capelão-militar na Segunda Guerra Mundial, foi prisioneiro de guerra na Rússia entre 1945 e 1947. Em 1949 chegou ao Brasil e aqui contribuiu nos trabalhos pastorais junto à colônia húngara.

Foi professor de Matemática no Colégio Santo Américo, vice-reitor entre 1951 e 1958, e reitor entre 1958 e 1974. Também foi professor no curso de Matemática na Pontifícia Universidade Católica. Faleceu em São Paulo, aos 3 de setembro de 1986.

Dom Romano Rezek nasceu em Gödöllö, Hungria, em 03 de agosto de 1916. Fez sua profissão monástica em Pannonhalma em 1936 e foi ordenado em 1940. Foi professor de francês na Hungria. Em 1944 serviu como capelão de divisão do exército húngaro. De 1945 a 1965 foi capelão e depois Diretor da Missão Católica Húngara em Paris. Veio para o Brasil em 1965. Aqui foi professor de religião do Colégio Santo Américo e mestre de noviços do Mosteiro.

Grande estudioso de Teilhard de Chardin, traduziu suas obras e publicou textos sobre aquele teólogo e filósofo; criou, dentro do Instituto Social Morumbi, o Centro de Estudos Teilhard de Chardin. Faleceu em São Paulo em 1986.

Nasceu em Mosonszentpéter, Hungria, em 1914. Entrou para Arquiabadia de Pannonhalma, fez seus votos em 1936 e foi ordenado sacerdote em 1940. Na Hungria trabalhou como professor no Ginásio de Sopron e como cooperador e vigário de Zalaapáti. Chegou ao Brasil em 1949 onde, inicialmente, participou do serviço pastoral. Entre 1951 a 1968 foi diretor ecônomo do Mosteiro São Geraldo e do Colégio Santo Américo. Foi fundador e reitor da Universidade Livre “Colomão o Douto”.

Em 1970 foi transferido para Nova Santa Rosa, Paraná, como superior do recém-fundado Seminário Santo Américo e primeiro vigário da paróquia. Em Nova Santa Rosa foi professor e diretor do ginásio local e do Colégio Técnico Comercial, além de membro do Conselho dos Presbíteros da Diocese de Toledo. Coletou, para que constituíssem um museu, muitos objetos e documentos representativos da história da colônia húngara no Brasil e da Abadia São Geraldo. Faleceu em São Paulo em 13 de fevereiro de 1994.

Dom Pedro nasceu em Oervényes, Hungria, aos 29 de junho de 1931. Foi ordenado em 1958 e trabalhou na vida pastoral como cooperador e vigário. Chegou ao Brasil em agosto de 1967; poucos dias depois fez sua profissão simples; a profissão solene deu-se após um ano, em agosto de 1968. Foi professor de Religião do Colégio Santo Américo e cooperador da paróquia de Nova Santa Rosa, no Paraná. A partir de 1975 foi vigário da Paróquia de Vila Anastácio. Faleceu em São Paulo em julho de 1994.

Dom Américo nasceu em Oervényes, Hungria, em 30 de maio de 1915. Fez sua profissão monástica em 1936 e a ordenação sacerdotal em 1940. Em Gyor, foi professor e chefe dos escoteiros, de 1942 a 1945. Após a 2ª. Guerra, foi membro da Delegação Vaticana para os refugiados na Alemanha. De 1946 a 1960 esteve em Paris, trabalhando na pastoral e como diretor do Comitê dos Refugiados Húngaros na França. Chegou ao Brasil em 1960, onde trabalhou como editor e redator-chefe da Gazeta Húngara; de 1967 a 1971, foi professor do Colégio Santo Américo.Foi também professor de Filosofia na PUC de São Paulo, Diretor Ecônomo do Mosteiro São Geraldo, professor do Seminário São Plácido e chefe dos escoteiros húngaros. Faleceu em 30 de abril de 1997.

Nasceu em Budapeste, Hungria, em 12 de novembro de 1912; fez sua profissão solene em Pannonhalma em 1932, tendo se ordenado sacerdote em 1937. Chegou a São Paulo em 1939, às vésperas da Segunda Guerra Mundial; dedicou os primeiros anos no Brasil ao trabalho pastoral com a colônia húngara no interior. Foi superior da comunidade monástica de São Geraldo de 1949 a 1953 e prior conventual de 1953 a 1968. Presidiu o Comitê Húngaro da Cruz Vermelha Brasileira de 1947 a 1965.

Dom Emílio foi visionário e exerceu papel fundamental na fundação do Colégio Santo Américo em 1951 e do Priorado Conventual em 1953. Articulou a mudança do Colégio para o Morumbi e fundou o Instituto Social Morumbi, que atuou na difusão da doutrina social da Igreja, na década de 1970. Publicou livretos e realizou palestras sobre drogas para jovens em um período que este ainda era um assunto velado. Foi professor de inglês e de religião no Colégio Santo Américo e seu diretor de 1951 a 1958. Faleceu em 31 de julho de 1999.

Nascido em Berlim, em 12 de fevereiro de 1905, veio para o Brasil em 1924. Fez sua profissão monástica em 1926, no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro. Foi professor naquela casa monástica até 1937. Lecionou Psicologia Educacional e Pedagogia na Faculdade de Filosofia de São Bento em São Paulo (depois PUC), que ajudou a fundar, para formar professores para os colégios mantidos pela Ordem Beneditina. Foi catedrático nas Faculdades de Filosofia de Sorocaba, Nossa Senhora Medianeira e Campos Salles. Traduziu obras de Edith Stein.

Transferiu-se para o Mosteiro São Geraldo em 1972. Faleceu em 2000.

Nasceu na cidade húngara de Paks. Fez sua profissão solene na Arquiabadia de Pannonhalma em 1951, e aí empenhou-se em vários serviços. Vem ao Brasil em 1970, tendo sido chefe de manutenção do Mosteiro São Geraldo. Ordenação em 1989. Foi 2º bibliotecário desta casa religiosa. Em 2003 voltou a Pannonhalma, onde veio a falecer em seguida.

Nascido em 12 de março de 1927, em Györ, Hungria, fez sua profissão monástica em Pannonhalma no ano de 1948 e a ordenação sacerdotal em 1952. Até 1956 trabalhou na Hungria como cooperador e depois como operário de uma fábrica. Em 1957 vem para o Brasil, tendo sido capelão dos húngaros, professor de história e de religião no Colégio Santo Américo e ativo chefe dos escoteiros. Em 1975 foi transferido para o Seminário Santo Américo de Nova Santa Rosa, no Paraná, onde foi professor e prefeito do Seminário. Dedicou-se ao hobby da fotografia, tendo registrado inúmeros acontecimentos da vida do CSA e Abadia São Geraldo.

Faleceu em 25 de abril de 2004.

Monge beneditino e sacerdote, nasceu na cidade de Szakony, na Hungria, em 3 de julho de 1922. Fez sua profissão em 1944, e foi ordenado em 1948. Chegou a São Paulo em 1951 e participou da fundação do Colégio Santo Américo e do Mosteiro São Geraldo. Foi prior conventual entre 1968 e 1981, além de professor de latim e francês no CSA, orientador educacional, vigário das Paróquias São Bento do Morumbi e Nossa Senhora do Paraíso, chefe escoteiro, autor de vários livros de história, literatura e orientação religiosa.

Dedicou grande parte de sua vida à educação e formação espiritual dos jovens e à comunidade de Paraisópolis, onde fundou, em 1965, as Obras Sociais do Mosteiro São Geraldo, frente às quais foi exemplo de grande dedicação e trabalho. Faleceu em 6 de junho de 2005.

Nasceu em Americana, São Paulo, no dia 30 de dezembro de 1964. Ingressou na Cela São José, em Itapecerica da Serra, em 4 de novembro de 1995, véspera de Santo Américo. Iniciou o noviciado em 6 de agosto de 1996, “Dia da Transfiguração do Senhor”. Fez sua profissão monástica no dia 11 de novembro de 1997. Entre outras tarefas, dedicou-se a viabilizar o projeto da Fonte São Bento de água mineral, e Faleceu em 22 de janeiro de 2011.

Nascido na República Tcheca, em Nagymácséd, em 1921, Dom Egídio fez sua profissão em Pannonhalma em 1949. Até 1970 trabalhou na Arquiabadia como monge-não sacerdote e naquele ano veio para o Brasil onde, até 1976, trabalhou como jardineiro. Concluiu seus estudos teológicos e foi ordenado sacerdote. Trabalhou como prefeito e cooperador no Seminário de Nova Santa Rosa. Faleceu em dezembro de 2012.

Nasceu na Cidade de Talca no Chile, entrando para a vida religiosa no Mosteiro São Geraldo no ano de 1995. Consagrou-se definitivamente a Deus pela Profissão Solene em novembro de 2000. Tendo sido ordenado sacerdote em março de 2002.

Dom André exerceu as funções de Coordenador Pastoral do Colégio Santo Américo, vigário cooperador da Paróquia São Bento do Morumbi e Diretor Espiritual do Movimento PAX. De 2006 a 2014 foi Reitor do Colégio Santo Américo, sendo convidado a assumir nesse ano a Reitoria do Colégio Guadalupe, na Cidade do México.

Tendo uma vida marcada pela alegria e espontaneidade, faleceu no México repentinamente tendo os seus restos mortais trazidos para Brasil e sendo depositados junto aos seus coirmãos.

Dom Alexandre Linka, OSB, nasceu na Hungria em 1927, consagrou-se definitivamente a Deus pela profissão solene em 1949 e foi ordenado diácono em 1952. Chegou ao Brasil em 1975, colocando-se a serviço de Deus no Mosteiro São Geraldo. Em poucos meses, já estava encarregado da administração dos bens desta casa e exercia a função de celeireiro.

Quando Dom Ernesto Linka, OSB, seu irmão, futuro prior e primeiro abade do Mosteiro, assumiu o cargo de administrador ecônomo da Paróquia São Bento, chamou-o para ser vigário paroquial. Ao mesmo tempo, Dom Alexandre, OSB, passou a atender a comunidade húngara de São Paulo. Mais tarde, auxiliou Dom Pedro Ther, OSB, no cargo de Tesoureiro ecônomo do Mosteiro São Geraldo e do Colégio Santo Américo.

Posteriormente, Dom Alexandre permaneceu por três anos no Seminário Santo Américo de Nova Santa Rosa, oeste do Paraná, onde eram preparadas futuras vocações para o Mosteiro. Voltando para São Paulo, reassumiu o cargo de celeireiro e, pouco tempo depois, tornou-se responsável por todo o atendimento pastoral da Colônia Húngara, cargo que exerceu até poucos meses antes de sua morte.

Durante todo o tempo em que esteve ativo, demonstrou grande amor pela liturgia e pelo oficio divino. Este é, com certeza, o maior patrimônio que ele nos deixou. Celebre agora a Liturgia Celestial junto aos Santos de Deus.

Dom Gabriel Iróffy nasceu em Budapeste, na Hungria, em 26 de março de 1927. Em 1944, ingressou no Mosteiro de São Martinho, em Pannonhalma, tornando-se monge. licenciando-se em 1946. Em 1952 Dom Gabriel veio ao Brasil, incorporando-se ao Mosteiro São Geraldo de São Paulo.

Em 1953, começou a dar aulas de Ensino Religioso e Inglês no colégio, funções que exerceu até 1965, e em 1960, terminou sua graduação em Línguas Anglo-germânicas na Universidade de São Paulo.

De 1966 a 1974, assumiu a tarefa de coordenar o curso Ginasial (atual Ensino Fundamental 2) e em 1975 tornou-se reitor do Colégio Santo Américo, cargo que exerceu até 2002.

Em 1994 participou da fundação da Escola de Música Eszterháza e posteriormente o Projeto Sinfônico Eszterháza.

Sendo um grande amante do esporte, contribuiu para que o Colégio Santo Américo se destacasse sempre nesse quesito.

Nascido na Hungria em 1925, Dom Ernesto Linka chegou ao Brasil em 1967 para integrar-se ao Mosteiro São Geraldo, fundado em 1953. Nesse primeiro momento, devotou sua vida sacerdotal aos imigrantes húngaros espalhados pelo interior de São Paulo e Sul do país. A parti de 1971, após formar-se em Pedagogia, Dom Ernesto passou a supervisionar o Mosteiro e a monitorar a educação oferecida pelo Colégio Santo Américo.

Em 1981, tornou-se Prior e, em 1989, ano em que o Mosteiro ganhou status de abacial, titulo mais alto na organização da Ordem Beneditina, Dom Ernesto foi eleito Primeiro Abade, função que exerceu até 2005. Posteriormente, dedicou-se ao trabalho pastoral, sempre com a grande bondade, jovialidade e alegria que o caracterizaram.

Em Outubro deste ano de 2017, Dom Ernesto faleceu, permanecendo como pedra fundamental, eterno Abade e exemplo de vida para comunidade monástica da Abadia São Geraldo.

Dom Paulo de Souza Silva nasceu em Arroio dos Ratos (São Jerônimo), Rio Grande do Sul, no ano de 1951.  Entrou para o nosso Mosteiro no ano de 1971 e no ano de 1972 fez sua vestição, emitindo seus primeiros votos no ano de 1974.

Professou seus votos solenes no ano de 1977, recebeu a ordenação Diaconal no ano de 1978 e a sacerdotal, na Hungria, no ano de 1979. Era formado em Matemática pela PUC São Paulo e possuía Mestrado em Liturgia pelo Ateneu Santo Anselmo de Roma.

Atuou como Pároco na Igreja São Bento do Morumbi por quase 40 anos. No ano de 2005 foi eleito como segundo Abade da Abadia São Geraldo, exerceu o cargo por 9 anos, renunciando no ano de 2014.

Foi professor de liturgia no Instituto Salesiano Unisal e na faculdade de Teologia do Mosteiro de São Bento no Rio de Janeiro. Foi um exímio pregador de retiros em várias dioceses, comunidades religiosas e mosteiros em todo o Brasil. Faleceu no dia 31 de julho de 2023.